Tempos atrás fui ao supermercado Extra comprar algo que precisava.
O total da compra foi R$4,99, dei uma nota de R$5 e esperei pelo troco, que não veio. Educadamente falei que faltava UM centavo (o que é errado, o troco deveria ter vindo sem eu pedir). A mulher do caixa, com a pior cara que ela podia fazer, não acreditou que eu estava pedindo e disse "Não tenho moeda de 1 centavo", eu disse que aguardaria ela conseguir
.

Ela, abusada, retrucou: "mas é só 1 centavo!", eu concordei, mas disse "só um, mas meu".
E eu estava certo, não era dela, muito menos do Extra, que com certeza, consegue muito dinheiro de centavo em centavo (igualmente acontece com os bancos e qualquer outro comércio "ladrão").
Pareço chato pra caramba, eu sei. Mas se cada pessoa que passa pelo caixa deixa 1 ou 2 centavos lá, o Extra ganha muito sem fazer nada. E a pessoa que deixa o dinheiro lá, perde pouco na hora, mas muito na vida.
Pareço chato pra caramba, eu sei. Mas se cada pessoa que passa pelo caixa deixa 1 ou 2 centavos lá, o Extra ganha muito sem fazer nada. E a pessoa que deixa o dinheiro lá, perde pouco na hora, mas muito na vida.
Suponhamos que um único Extra, banco ou qualquer comércio com grande circulação de dinheiro e pessoas, tire pelo menos UM real por dia, no fim do ano essa quantia talvez seja maior que o salário de alguns trabalhadores país afora.
Deixando as contas de lado e voltando ao fato. A operadora do caixa conseguiu o meu dinheiro e debochando da minha cara, rindo sem disfarçar, meu deu a moeda, o meu troco. Ela não fez nada além da obrigação dela, e eu a minha, agradeci e fui embora.
Hoje em dia soa chato ser honesto, é muita chatice.
Irônico, não?
Joca Oliveira.